Em tempos em que se fala a respeito de meio ambiente, ecologia, mundo sustentável, pensamos em quantas criaturas já nos exemplificaram a importância de viver em harmonia sobre o planeta. Mesmo porque nós, criaturas humanas, fazemos parte desse meio ambiente. Lembramos de Francisco de Assis que, no século XIII tinha cuidados extremos com os animais.
Animais selvagens, maltratados por outras pessoas, costumavam fugir para junto dele. Frequentemente libertava cordeiros da ameaça da morte porque sentia compaixão. Chegava a retirar minhocas da estrada para que serem esmagadas pelos passantes. Chamava a todos os animais de irmãos e irmãs.
Narram seus biógrafos, com leves alterações de forma e conteúdo que, certa feita, regressando a Assis, parou na estrada a uns dez quilômetros da cidade. Estava aborrecido com a indiferença de muita gente. Anunciou que provavelmente seria ouvido com mais respeito pelos pássaros. Ele viu uma multidão de pássaros reunidos: pombos, corvos e gralhas. Foi em sua direção, deixando seus companheiros na estrada. Quando estava bem perto das aves, saudou-as: -Que o Senhor vos dê a paz.
Surpreendeu-se porque os pássaros não voaram. Mexeram e viraram seus pescoços e ficaram ali, esperando. Cheio de alegria, Francisco lhes pediu que ouvissem. E discursou:
– Meus irmãos pássaros, vocês devem louvar seu Criador. E amá-Lo sempre.Ele lhes dá penas para vestir, asas para voar e tudo de que necessitam. Deus lhes dá um lar na pureza do ar. E, embora vocês não plantem, nem realizem colheitas, Ele mesmo os protege e cuida.
Os pássaros abriram as asas e os bicos e continuaram olhando para ele. Francisco passou por entre eles, indo e vindo, tocando suas cabeças e corpos com sua túnica. Ao finalizar a fala, os abençoou e deu permissão para que voassem a outro lugar.
[com base em texto de Donald Spoto, no “O livro dos espíritos” de Allan Kardec e da Redação do Momento Espírita]
Alguns dirão que isso é lenda. Mas é de conhecimento geral que certas pessoas possuem um vínculo singular com animais. Sem qualquer treinamento especial, parecem saber os gestos ou tons de voz que são tranquilizadores. E os animais sentem a simpatia, a delicadeza, a boa vontade e reagem a isso de maneira maravilhosa.
O que ressalta do fato é que com sua atitude, Francisco ensinava que todas as criaturas na Terra merecem respeito. Lecionava o amor pela natureza e que podemos estabelecer laços com todos os seres viventes. É notório que a natureza se encadeia por elos que ainda não podemos compreender totalmente. E apoiemos, quanto possível, os movimentos e as organizações de proteção aos animais, através de atos de generosidade cristã.
Lembremos: a luz do bem deve fulgir em todos os planos.
PAZ, SAÚDE E PROSPERIDADE
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