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Cunha ameaça colegas

14/07/2016Da Redação
Cunha ameaça colegas | Jornal da Orla
“Hoje sou eu. É o efeito Orloff: vocês amanhã”, afirmou o deputado Eduardo Cunha para seus colegas presentes à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal. O alerta, em tom de ameaça, é uma tentativa desesperada de Cunha de salvar seu mandato diante das inúmeras acusações de corrupção que envolvem seu nome. Nos meios políticos, no entanto, as apostas são de que o pescoço do parlamentar vai mesmo para a guilhotina.
 
Mulher tenta justificar fortuna do deputado
Os advogados da mulher de Eduardo Cunha, Cláudia Cruz, apresentaram à Justiça do Paraná documentos que apontam o deputado como “um investidor com profundo conhecimento de mercado”. Um verdadeiro gênio das finanças. Foi assim que ele teria construído um patrimônio milionário e não recebendo propinas no escândalo da Petrobras. A exemplo de Cunha, a esposa também está sendo investigada na Operação Lava Jato. O casal está enrolado mas tenta escapar da prisão.

Rede cai nas graças de Carina
Após receber a adesão do PT, a pré-candidatura de Carina Vitral (PCdoB) à Prefeitura de Santos está prestes a ganhar mais um apoio: a Rede Sustentabilidade. Na terça-feira, ela se reuniu com lideranças do partido em Santos, que havia anunciado o vereador Evaldo Stanislau na disputa. “O bolo está no forno”, disse Stanislau, entusiasmado. Líderes do PT santista como a ex-prefeita Telma de Souza e o ex-deputado estadual Fausto Figueira também estão motivados com a candidatura de Carina Vitral, que é presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) e ganhou notoriedade nacional ao combater o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O peso dos cargos de confiança

Em profunda crise financeira, a Codesavi não pagou os salários dos funcionários e benefícios como vale-refeição, cesta básica e vale transporte de junho. Em greve, os trabalhadores montaram um acampamento na Praça Barão do Rio Branco e fizeram manifestação em frente à Prefeitura de São Vicente, que detém o controle acionário da empresa de capital misto. 
 
Segundo presidente do Sindicato dos trabalhadores na construção civil (Sintracomos), Marcos Braz, metade da folha de pagamento é destinada aos salários de 400 ocupantes de cargos de confiança e a outra metade para os demais mil funcionários. “Mas, na hora de demitir, eles demitem os trabalhadores de carreira”, reclama. 
 
A Prefeitura de São Vicente limita-se a dizer que “continua buscando alternativas para efetuar o pagamento dos funcionários”. Pelo jeito, ainda não encontrou.
 
Sujeira para todo lado
Além dos trabalhadores, quem sofre com a situação é a população, que precisa conviver com o acúmulo de lixo pela cidade.