Algumas derrotas são especialmente doloridas para o torcedor. A estreia no Brasileirão foi uma dessas para o santista. Perder para o time reserva do Atlético Mineiro doeu. Uma, porque o Santos vinha de uma conquista e podia, ao contrãrio dos últimos dez anos, começar o Campeonato com o pé direito. Outra porque o rendimento do time sem Lucas Lima e Ricardo Oliveira foi horrível e preocupante. E os dois vão desfalcar o Santos com certeza durante a participação da Seleção na Copa América e têm muita possibilidade de sair na janela do meio do ano.
É verdade que boa parte dos campeões estaduais também derrapou nesse início, num efeito que pode ser considerado o de ressaca de uma conquista. Os atletas vêm de um período de grande concentração e desgaste físico e emocional e relaxam. Em uma semana é difícil de voltar para o patamar da final da competição anterior.
América de Minas, Vitória da Bahia e Atlético Paranaense, todos campeões estaduais, também foram derrotados e o Inter de Porto Alegre empatou em casa. Santa Cruz, que goleou e o Vasco, na Série B, também campeões em seus estados, largaram bem, com goleadas.
Para o Santos ficou claro que o elenco preocupa, ainda que se deva avaliar que os substitutos de LL e RO, como também o de Gabigol precisem de alguns jogos para ganhar ritmo.
O Campeonato Brasileiro tem sido frustrante para o torcedor do Santos mesmo nos anos em que o clube teve grandes equipes, como 2010 e 2011.
O Santos tem sido monstro no Paulistão. Mas se limitar a essa conquista já começa a deixar o torcedor irritado e insatisfeito.
Pegou fogo
A Libertadores já conheceu três semifinalistas. A semana foi “pegada”, com jogos quentes e muita história para contar. O São Paulo perdeu do Galo de 2 a 1, mas passou pelo gol marcado fora de casa. Em jogo tenso, o Boca Juniors superou o Nacional do Uruguai nos pênaltis e o Atlético Nacional operou um milagre para fazer 3 a 1 com o gol da classificação aos 48 minutos do 2º tempo. Foi tudo com cara de Libertadores: expulsões, brigas, rivalidade e um grande espetáculo das torcidas. O São Paulo enfrenta os colombianos e o Boca espera o vencedor de Pumas e Independiente do Valle.
Você viu?
Pela Copa do Brasil, o Vasco perdia em casa para o CRB por 1 a 0, resultado que levaria o jogo para os pênaltis. Aos 35 minutos da etapa final, o técnico Jorginho inovou. Tirou o atacante Thalles para colocar o zagueiro Rafael Vaz… no ataque! A estrela do treinador brilhou. Aos 47 minutos, o zagueiro marcou o gol da classificação como um legítimo centroavante. O Vasco está invicto há 28 jogos.
Seca
Na era dos pontos corridos, a primeira rodada do Brasileirão 2016 foi marcante. Com apenas 14 gols marcados, foi a pior média de gols registrada desde 2003 na abertura do campeonato. Diferente do ano passado, que teve 28 gols, a média de 1,4 gols por jogo superou a de 2014, até então a pior marca, com 16 tentos.
Diferente
O festival de poker MasterMinds começou nesta semana. Diferente de um torneio qualquer, o evento reúne atrações que extrapolam o mundo do poker, como palestras, muita música e até estande de tatuagem. Com estrutura semelhante à do Brazilian Series of Poker (BSOP), a diferença é que tem a entrada mais barata (R$600), atraindo um número maior de jogadores. Só no primeiro dia do evento, 474 jogadores já entraram em ação. O campeão será conhecido na terça-feira (24).
Festa havaiana
O título da etapa do Rio de Janeiro, da elite do surfe mundial, não veio para nenhum brasileiro. Mas a torcida fez a festa. Nesta semana, o havaiano John John Florence sagrou-se campeão do Rio Pro e comemorou com sua legião enorme de fãs no Brasil. O surfista derrotou o australiano Jack Freestone na final. Mineirinho e Gabriel Medina foram eliminados pela dupla na semifinal. Matt Wilkinson segue isolado na liderança, seguido por Ítalo Ferreira e agora John John. O novato Caio Ibelli (5º), Mineirinho (6º) e Medina (9º) estão no top 10.
