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Programa orienta jovens e familiares sobre diabetes em Guarujá

05/05/2016Da Redação
Programa orienta jovens e familiares sobre diabetes em Guarujá | Jornal da Orla
As complicações derivadas do diabetes foi tema de palestra realizada pela equipe do Programa Docinhos. A iniciativa da Secretaria Municipal de Saúde é voltada a pacientes, crianças e adolescentes, e pais e contou com explanação do médico endocrinologista Dr Marcelo Masteguim.
 
Na ocasião, o especialista abordou os tipos de diabetes, como a cetoacidose, e das complicações para o paciente, caso a doença não seja tratada. Segundo Masteguim, o tratamento deve ser iniciado o quanto antes, para que a qualidade de vida dos pacientes seja melhorada. O endocrinologista explicou ainda que a cetoacidose diabetes é perigosa. Caso não seja tratada rigorosamente com a insulina, o paciente pode vir a óbito por causa da alta taxa de açúcar , que deixa o sangue ácido.
 
Para o médico, as crianças são mais conscientes com o tratamento. Por esse motivo, hoje em dia, ele trabalha só com os pequenos. “As crianças entendem a necessidade desse cuidado muito mais fácil do que os adultos. Além de compreenderem, eles cumprem o tratamento, o que gera um retorno mais eficaz e mais rápido”, argumentou.
 
A coordenadora do Programa Docinhos, Simone Alvares dos Santos, explica que as palestras são realizadas de dois em dois meses e são importantes para orientar os adolescentes e, principalmente, os pais. Ela ressalta que as crianças podem ser cadastradas no programa desde os primeiros meses de vida e recebem cuidados e medicações do projeto até os 18 anos e 11 meses.
 
Segundo Simone, todos os pacientes são atendidos mensalmente por psicólogos, fisioterapeuta, enfermeiros, pediatra, nutricionista e endocrinologista, além de receberem todo o medicamento gratuito. “Eles precisam de cuidados. É para isso que estamos aqui. Assim evitamos que mais tarde haja sequelas e prejudique sua vida adulta”, finalizou.
 
A paciente Mayara Alves Outtes, de 15 anos, disse que se não tivesse a ajuda dos médicos do programa talvez não soubesse como se cuidar. E complementa: “faço tudo sozinha, aplico os medicamentos e sei o que posso ou não comer. Se não fosse as palestras, minha mãe e eu ainda estaríamos sem informações do que realmente é a diabetes”, disse a jovem que frequenta o Docinhos há três anos.