Dilma Rousseff (PT) precisa de um milagre, e dos grandes, para evitar uma derrota neste domingo na Câmara Federal, o que significaria o início do fim de seu governo. No Senado, já há número suficiente para o afastamento temporário (por até 180 dias) da presidente, segundo os principais meios de comunicação do país. É consenso nos meios políticos: se sair, não volta.
Dilma está caindo não só pelas pedaladas fiscais, mas pelo conjunto da obra: PIB em queda pelo segundo ano consecutivo, 10 milhões de desempregados, empresas fechando aos montes, hospitais abandonados, a saúde em frangalhos, violência crescente, denúncias e mais denúncias de corrupção. Enfim, o país à beira do abismo e o governo incapaz de oferecer respostas, sequer uma luz no fim do túnel.
Há um provérbio espanhol que pode ser perfeitamente aplicado à realidade política do Brasil: Crie corvos e eles lhe furarão os olhos. Pois bem, Lula chegou à Presidência da República nas eleições de 2002 prometendo acabar com a corrupção e reduzir as injustiças sociais. Logo percebeu que, para governar, teria de se aliar a Sarney, Collor, Maluf, Renan e outros caciques políticos a quem se referia, no passado, como “ladrões ou picaretas”.
Bem, Lula e o PT estavam começando a alimentar seus corvos. Dilma Rousseff, com sua habitual incompetência, foi mais além: alimentava, com ministérios e cargos, seus aliados indigestos, mas ao mesmo tempo revelava a eles um profundo desprezo. Um gigantesco esquema de corrupção foi articulado pelo PT e beneficiou a todos – a velha roubalheira de sempre -, mas ao governo faltou algo fundamental para comandar uma Nação: competência!
Não satisfeita com sua própria incompetência, Dilma Rousseff adotou a arrogância como segunda marca de sua desastrosa gestão. E maltratava não apenas petistas mais próximos, como também aliados, que comprava com ministérios e cargos. Seu estilo lembrava ao de uma personagem de um conhecido programa humorístico: “Estou pagando…”
O resultado será visto neste domingo. Lula deve estar amaldiçoando o dia em que escolheu Dilma Rousseff para sua sucessora. Apostou no poste errado.
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