A saída do PMDB do governo levou outros partidos aliados a abandonar o barco da presidente Dilma Rousseff (PT) que já faz água e deve naufragar no domingo (17). O PP, com 47 deputados, recusou oferta de ministérios e abandonou o governo, seguido pelo PRB, que tem 22 deputados e fechou questão pelo impeachment. Os parlamentares do PR e do PSD devem votar, em sua maioria, pelo afastamento da presidente. Em resumo, só um milagre pode salvar o mandato de Dilma.
Pegou o bonde errado
No domingo (10), o advogado-geral da União, José Eduardo Cardoso, esteve em São Vicente para tentar obter o apoio do vice-governador de São Paulo, Márcio Franca, presidente estadual do PSB. Perdeu a viagem: França está afinadíssimo com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, que apoia o impeachment de Dilma.
Sinal dos tempos
O deputado Paulo Maluf (PP), que já não é mais procurado pela Interpol, vai votar pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Ele garante que nunca viu tanta negociata (compra e venda de deputados) como agora. Maluf ainda ironiza: “Agora só falta o papa me canonizar…”
Diante de tanta roubalheira, Maluf virou santo?
Vice trapalhão ou estrategista?
O vazamento do áudio em que o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB) aparece falando que está pronto para assumir o cargo de Dilma, como se o impeachment já tivesse sido aprovado, provocou grande repercussão política. A presidente, por exemplo, espinafrou o vice, chamando-o de chefe do golpe.
Fica a pergunta: o vazamento foi proposital ou apenas mais uma trapalhada do vice?
Deixe um comentário