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PMDB abandona o barco e governo Dilma agoniza

31/03/2016Da Redação
PMDB abandona o barco e governo Dilma agoniza | Jornal da Orla
Como já era esperado, o PMDB, partido do vice-presidente da República, Michel Temer, abandonou o governo aos gritos de “fora PT” e deixou a presidente Dilma Rousseff numa situação desesperadora. Apesar de o impeachment ser uma ameaça real e iminente, a presidente afirma que não vai renunciar e insiste na tese de que seu afastamento seria “um golpe”.
 
Atuando como assessor informal do governo, enquanto o STF não decide o seu destino no ministério (Casa Civil), o ex-presidente Lula, investigado na Operação Lava Jato, revelou pessimismo em conversa com correligionários.  

Efeito dominó
Experiente articulador político, Lula acredita que a debandada do PMDB pode produzir um efeito dominó em outros partidos que dão sustentação ao governo. Para ele, resta ao governo investir na negociação direta com parlamentares, oferecendo cargos e ministérios.
 
O pescoço por ela?
O grande problema para o governo é que a votação que vai decidir o impeachment de Dilma será aberta, a exemplo do que aconteceu com Fernando Collor: cada deputado será chamado e terá de dizer se vota sim ou não pelo afastamento da presidente. Com Dilma cada vez mais impopular e com o agravamento da crise econômica, o parlamentar que votar a favor da presidente sabe que estará arriscando a perder seu emprego nas próximas eleições…
 
Impeachment já!
Empresários, entidades e associações sindicais colocaram mais pressão no governo ao divulgar terça-feira (29), nos principais jornais do país, um manifesto pelo impeachment da presidente.
 
“Somos milhões de empregos e bilhões de reais em impostos. Representamos famílias, homens, mulheres, jovens.Vemos que o país está à deriva. A hora da mudança é agora”, diz trecho do manifesto.
 
E, em Brasília, a OAB protocolou na Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment da presidente. O governo agoniza.