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O exemplo de Barack Obama

26/03/2016Da Redação
O exemplo de Barack Obama | Jornal da Orla
A visita histórica de Barack Obama a Cuba e seu discurso em Havana reforçam claramente o que muitos já sabiam: os Estados Unidos, país mais poderoso do planeta, são governados por um estadista. Bem, nós temos Dilma Rousseff, que, fora sua habitual  incompetência, não consegue articular um frase inteira sem se atrapalhar e cair no ridículo.
 
Os brasileiros que viram pela televisão o discurso de Obama em Cuba certamente ficaram impressionados com a capacidade de articulação política e de sua visão de mundo – afinal, estamos no século 21 e já faz algum tempo que a guerra fria acabou. Os novos tempos exigem um pensamento além de comunismo/socialismo versus capitalismo, disputa rudimentar de um período histórico que ficou para trás.
 
Ainda existem conflitos e guerras provocadas pelo fundamentalismo e intolerância, seja religiosa, racial e de qualquer outra forma não menos estúpida, e respostas eficazes a esse paradoxo da existência humana devem ser uma tarefa prioritária de grandes líderes mundiais. Obama parece claramente inclinado a lutar por esses princípios.
 
É simplesmente inacreditável que na chamada Era Moderna os seres humanos ainda não encontrem uma solução para a fome, a miséria, guerras e doenças que provocam tragédias, imensas tristezas e desigualdades que nos mostram incapazes. Os recentes ataques terroristas revelam um mundo cada vez mais enlouquecido. Quando teremos respostas para isso?
 
No Brasil felizmente não temos atentados terroristas, mas após 13 anos de governos petistas surge um clima de hostilidade que divide brasileiros entre “coxinhas” e “petralhas” e que descamba para caminhos perigosos que lembram o “Maccarthismo” dos anos 1950, um dos períodos mais tristes da história americana, magnificamente retratado no filme “Boa noite e boa sorte”.
 
As divergências são naturais numa sociedade democrática, mas é inaceitável que amizades e laços familiares sejam rompidos apenas porque uma pessoa defende ou ataca o governo petista. Mas isso já está acontecendo no Brasil. É triste. É perigoso. É um atraso.
 
Divergimos das ideias políticas de Chico Buarque, mas respeitamos o seu direito de defendê-las, e, principalmente, continuamos achando Chico um dos gênios da música brasileira.
 
O mundo precisa de mais líderes como Barack Obama.