Coluna Dois

Treinadores argentinos: sucesso. Brasileiros: fracasso

05/03/2016
Treinadores argentinos: sucesso. Brasileiros: fracasso | Jornal da Orla
No futebol internacional, o momento é dos treinadores argentinos. O assunto não é tão badalado assim. Passa até meio despercebido. Mas o fenômeno impressiona. Principalmente quando os o sucesso dos argentinos é confrontado com a decadência dos treinadores brasileiros.
 
Copa America de 2015:
Semifinalistas:
Ramon Diaz – Paraguai
Jorge Sampaoli – Chile
Ricardo Gareca – Peru
Tata Martino (foto) – Argentina
Além de: José Pekermen, da Colombia, e Gustavo Quinteros, do Equador
Mauricio Pochettino, 44 anos, faz trabalho brilhante no Tottenham. O time de Londres não ganha há 55 anos o caneco inglês. Segunda temporada do argentino clube. 
 
Tata Martino dirigiu o Barcelona por uma temporada.
 
Diego Simeone chegou ao Atletico de Madrid em 2011 e ganhou: Loga Europa, Supercopa da Uefa, Camp Espanhol, Copa do Rei e Supercopa da Espanha.
 
Antes da chegada do argentino, o Atlético de Madrid não tinha vencido o Real no século 21. Nos últimos 19 jogos, foram 7 vitorias do Atlético, 7 derrotas e 5 empates. revolução gigante.
 
Marcelo Bielsa tem carreira sólida na Europa e dirige no momento o Olympique de Marseille.
 
Sampaoli saiu do Chile e deve dirigir um grande europeu na próxima temporada. Argentina tem 15 técnicos nesta Libertadores. Brasileiros, apenas 3. 
 
Treinadores brasileiros na Europa recente: Luxa no Real, Felipão no Chelsea e Leonardo no Milan: fracassos.
 
Seleção e desfalques
Lucas Lima e Ricardo Oliveira foram novamente convocados pelo técnico Dunga para os jogos contra Paraguai e Uruguai pelas Eliminatórias da Copa do Mundo. Zeca, Thiago Maia e Gabigol estão na lista para os amistosos da Seleção Olímpica contra Nigéria e África do Sul. O trio de joias deve ficar de fora dos duelos contra XV de Piracicaba e São Paulo e Lucas Lima e Oliveira, além desses dois jogos, devem perder o compromisso contra a Ferroviária. O presidente Modesto Roma vai tentar adiar as três partidas.
 
Falta competitividade na F-1
Não adianta artificialismo para salvar a Formula-1  e recuperar a audiência, como a “invencionice” do mata-mata nos treinos (com a eliminação de um piloto a cada 1 min e meio de treino). A categoria só vai atrair as atenções do público de novo na pista e dos telespectadores no sofá, quando pelo menos quatro equipes tiverem recursos em abundância, estrutura gigantesca, patrocinadores generosos e pilotos competitivos para a F1 voltar com disputas roda a roda, deixando as pessoas em pé nas arquibancadas.
 
Paulistão
O clássico Santos e Corinthians é a grande atração da 8ª rodada do Campeonato Paulista, domingo, na Vila Belmiro, às 16h. Com força máxima, o Peixe deve encarar um time misto do rival, devido ao desgaste físico de alguns atletas. No mesmo horário, o Palmeiras recebe o lanterninha Capivariano, em busca da primeira vitória em casa no campeonato. Antes, no sábado, o São Paulo enfrenta o São Bernardo no Morumbi, também às 16h.
 
Tudo em jogo
A rivalidade entre Tottenham e Arsenal ganha um capítulo especial nesse sábado. As equipes se enfrentam às 9h45 no jogo que está sendo considerado pelos ingleses como um dos mais importantes da história do clássico. O Tottenham não vence o Campeonato Inglês há 55 anos e tem uma oportunidade real de ser campeão, assim como o Arsenal, que não conquista o caneco há 12 anos. Os times estão a três e seis pontos respectivamente do líder Leicester, surpresa da Europa nesta temporada.
 
No detalhe
O Palmeiras até fez um primeiro tempo melhor que o Rosário Central, na quinta-feira (3) pela Libertadores. Foi para o vestiário com o 1 a 0 no placar, com gol chorado de Cristaldo. Porém, o segundo tempo foi só de susto para a torcida palmeirense. Os argentinos dominaram amplamente o jogo (65% de posse de bola nos 90 minutos), perderam chances incríveis e até pênalti, em mais uma grande atuação de Fernando Prass. O que nem todos sabem é que o Rosário Central entrou em campo sem seis titulares. Quatro poupados e dois lesionados, porque o time dirigido por Eduardo Coudet é o líder do Campeonato Argentino, em que o clube está na fila há 29 anos. A pressão incrível dos argentinos foi mais uma prova que o trabalho de Marcelo Oliveira segue na corda bamba.