Só falta a Localfrio dizer que o vazamento de gás tóxico ocorrido quinta-feira passada (14) nada teve a ver com a morte de Leia Magalhães de Maria, de 68, que morava perto do terminal da empresa. O laudo do Instituto Médico Legal indica que a causa da morte foi “insuficiência respiratória aguda, pneumonite química e inalação de fuligem e gases tóxicos”.
Os filhos garantem que ela não possuía problemas respiratórios. A família de dona Leia até pode conseguir uma indenização recorrendo à Justiça, mas tem dinheiro que repare a perda dela?
Quem paga a conta?
Além de Leia Magalhães, outras 258 pessoas receberam atendimento médico (175 em Guarujá, 61 em Santos e 22 em Cubatão). Sem falar nas pessoas que passaram mal mas não procuraram alguma unidade de saúde. Será que a Localfrio vai ressarcir as prefeituras por estes atendimentos?
Pelo direito de amamentar em paz
O mundo anda tão doido que é preciso criar leis para garantir que o óbvio seja respeitado. É o caso do projeto que estabelece multa para quem proibir ou constranger uma mãe no ato da amamentação. “Infelizmente, isso ainda acontece”, explica o vereador Igor Martins (PSB), autor da proposta. O projeto de lei, que deve ser votado logo após o fim do recesso da Câmara de Santos, prevê multa de R$ 300, que será em dobro no caso da reincidência.
Vai dar pano para manga
Se em 2015 a situação foi mais tranquila, neste ano a negociação do prefeito Paulo Alexandre Barbosa com os servidores municipais deve ser mais complicada. O Sindicato dos Servidores Estatutários (Sindest), que reúne 12 mil funcionários e 4,5 mil aposentados, recusou a proposta de 8% de correção salarial, mais 10% na cesta-básica e no vale-refeição. A categoria quer a reposição da inflação (algo em torno de 10%) mais 10% de aumento real.
Junte-se à negociação o fato de 2016 ser ano eleitoral e o prefeito ser candidato à reeleição. E, ao mesmo tempo, os limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal .
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