As comidinhas e bebidas oferecidas à beira-mar costumam ser apetitosas e práticas para quem não quer perder tempo da diversão, mas é preciso ter muito cuidado com o que vai consumir, uma vez que produtos manipulados e comercializados na areia da praia podem acarretar sérios riscos à saúde – de transtornos gastrointestinais à hepatite. 

 

O verão é a época de maior ocorrência das doenças veiculadas por alimentos e os principais causadores são os fungos, vírus e bactérias. Eles contaminam os alimentos e em ambientes úmidos, principalmente com o calor, estes micro-organismos se desenvolvem com mais facilidade. Por isso, é preciso evitar ao máximo as frituras (não é possível saber a procedência do óleo usado); alimentos que se deterioram com facilidade, como frutos do mar e sanduíches com maionese e outros componentes perecíveis; bebidas em galão e marcas de sorvete desconhecidas; e observar as condições de higiene, inclusive do ambulante.

 

Dicas para não estragar as férias*

 

As instalações, equipamentos e produtos comercializados devem ser mantidos em boas condições de higiene e conservação, com utensílios descartáveis destinados a acondicionar e servir os alimentos e bebidas, incluindo os copos para consumo;

 

É proibido manter os alimentos no solo ou em local inadequado;

 

Os manipuladores de alimentos devem estar com as mãos limpas, unhas curtas, sem esmalte e adornos, além de usar uniforme limpo e proteção no cabelo;

 

Ter cuidado com o gelo para o consumo, jamais gelo em barra. Só é permitido uso de gelo de água filtrada, em cubos, com registro do órgão competente;

 

Prestar atenção na hora de consumir sucos e refrescos. Peça ao comerciante que limpe a borda da lata de cerveja ou refrigerante. As latas devem estar íntegras, sem sinais de estufamento e ferrugem;

 

A data de validade dos produtos precisa vir impressa de forma clara e visível na embalagem;

 

Os carrinhos e barracas devem possuir reservatório de água tratada para higienização dos equipamentos, utensílios e mãos;

 

Os alimentos semipreparados ou prontos para o consumo devem ser manuseados com pegadores ou instrumentos apropriados, sem contato manual;

 

No caso de ambulantes, os alimentos perecíveis (sanduíches naturais e sorvetes) deverão estar acondicionados em caixas isotérmicas, com gelo suficiente para uma conservação adequada;

 

Nos quiosques, os produtos perecíveis deverão ser mantidos sob temperatura própria para cada tipo de alimento (refrigeração ou congelamento). Alimentos perecíveis não podem ficar fora de refrigeração;

 

Os estabelecimentos, barracas e carrinhos que comercializam alimentos para consumo imediato, como maionese, catchup e mostarda, deverão fornecê-los acondicionados em embalagens individuais e descartáveis, tipo sachês, bem como oferecer canudos plásticos embalados individualmente e lacrados.

 

*Fonte: Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Itanhaém