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Desafios para 2016

02/01/2016Da Redação
Desafios para 2016 | Jornal da Orla
Será um ano muito difícil e de enormes desafios. Todos os indicadores econômicos apontam que teremos o segundo ano seguido de recessão, que significa mais desemprego, perda de renda para diversos setores da sociedade e, como consequência inevitável, o aumento da violência.

Não é a primeira vez que o Brasil quebra e provavelmente não será a última. O problema maior está em como sair da crise, haja vista que o governo Dilma Rousseff, responsável pela desgraça financeira, não tem credibilidade para dar início ao esperado processo de recuperação. A quebradeira está produzindo um perverso efeito dominó, atingindo estados e municípios, o que vai exigir, mais do que em qualquer outra situação, austeridade e muita responsabilidade por parte dos atuais governantes. Alguém acredita que isso é possível no Brasil,  ainda mais em ano eleitoral?

O exemplo mais dramático desse efeito dominó está sendo registrado no Rio de Janeiro, onde o sistema público de saúde entrou em colapso. Quando um hospital público está aberto, os pacientes são obrigados a levar até os mais simples materiais de uso, como esparadrapo, algodão e gaze.

A tragédia carioca é consequência da roubalheira, arrogância, incompetência e da megalomania  dos governos do PT (federal) e PMDB (estadual), que preferiram torrar bilhões  de reais na construção de estádios novos e da Vila Olímpica, para fazer no Brasil a Copa do Mundo de futebol e as Olimpíadas deste ano. 

O vexame de 7 a 1 para a Alemanha é brincadeira de criança perto da desgraça que, agora, afeta a vida de milhões de pessoas. Além da crise financeira, doenças mais graves transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti  são um novo pesadelo para os brasileiros. O país exige respostas, não apenas discursos.

O fato é que se a sociedade brasileira não reagir, nas ruas e nas urnas, deixando apenas para o juiz Sérgio Moro e equipe a tarefa de restaurar a moralidade, o Brasil caminha para o completo caos. Uma tragédia anunciada, mas que ainda pode ser evitada. Este é certamente o maior desafio do brasileiro em 2016.