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O farmacêutico na Farmácia

05/12/2015Da Redação
O farmacêutico na Farmácia | Jornal da Orla
Estamos vivendo um momento crítico para a humanidade. A vida, o respeito e o senso de coletividade estão sendo questionados no Brasil e no mundo. Entender que todos somos responsáveis pela manutenção do bem comum pode ser difícil ao nos deparar com tanta violência, cinismo e arrogância nas notícias diárias.

As ações individuais pelo coletivo podem se expressar em solidariedade, em denúncia ou pela prática profissional respaldada em princípios éticos. Nessa condição, o farmacêutico tem de zelar pelo uso racional dos medicamentos, orientando e educando a sociedade sobre o que esperar de sua terapia.

A presença do farmacêutico nas farmácias e drogarias é uma exigência legal. Recentemente, cinco grandes redes de drogarias sofreram uma Ação Civil Pública devido ao desrespeito na garantia da presença de farmacêuticos em tempo integral durante o pleno funcionamento de seus estabelecimentos. Por descumprir essa determinação, algumas dessas redes já acumulam multas na ordem de novecentos mil reais, a serem convertidos ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. E o que esperar do farmacêutico?

As ações do farmacêutico vão das mais óbvias até às mais sofisticadas que acontecem em ambientes hospitalares. Em muitos países, a presença do farmacêutico está bem consolidada na equipe multiprofissional. No Brasil, ainda está sendo construída e precisa ser valorizada pelo paciente.

Primeiro, todas as prescrições médicas devem ser orientadas adequadamente quanto ao uso. Ajustar o horário prescrito pelos médicos com a rotina diária é um componente simples, mas fundamental que o farmacêutico pode fazer. Pode parecer piada, mas algumas pessoas não tomam os medicamentos após o jantar, prescrito pelo médico, porque não fazem essa refeição. Esse tipo de comportamento é possível de ser conhecido na informalidade do balcão.

Mas o farmacêutico tem condições de realizar ações mais complexas, como a de identificar e conduzir soluções para reações adversas derivadas do uso dos medicamentos. Do mesmo modo, é possível analisar as interações entre os medicamentos que o paciente faz uso. Nem sempre, o paciente relata ao seu médico que já faz uso de outros produtos prescritos por outro médico ou devido à automedicação. E o farmacêutico também está habilitado a lhe orientar a escolher o melhor medicamento dentre os que são isentos de prescrição.

Se ainda tiver dúvidas, encaminhe-as para o Centro de Informações sobre Medicamentos (CIM) do curso de Farmácia da Unisantos. O contato pode ser pelo e-mail [email protected] ou por carta endereçada ao CIM, avenida Conselheiro Nébias, 300, 11015-002.