A situação do Peixe é curiosa. Tem duas portas pela frente. Uma leva ao céu. A outra, ao inferno.
Quando este texto estava sendo escrito, na tarde de quinta-feira, o Santos ainda não tinha enfrentado o Flamengo na Vila. Mas tinha chegado até essa 35ª das 38 rodadas do campeonato, na 4ª colocação, portanto dentro do ambicionado G-4 que classifica para a Copa Libertadores da América.
E também classificado para decidir a Copa do Brasil contra o Palmeiras. O vencedor conquista uma vaga para o torneio continental.
Ou seja, o Peixe tem duas oportunidades de assegurar a participação na Libertadores-2015. E tem grandes possibilidades nas duas. No Brasileiro, tem a melhor tabela entre os concorrentes à quarta vaga. Em relação à Copa do Brasil, vem jogando melhor que o outro finalista.
Só que, nos dois casos, a conquista só acontece dentro de campo. E o jogo só acaba quando termina, como diz o folclore do futebol.
Para um ano que começou com saída de jogadores e salários atrasados do ano anterior e que inclui um desconfortável período na zona da rebaixamento do Brasileirão, antes da chegada de Dorival Junior, 2015 já poderia ser considerado ótimo.
Mas futebol é resultado.
Portanto, dois sucessos levam o Peixe para o céu. Dois fracassos, para o inferno.