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Incontinência urinária pós-câncer

31/10/2015Da Redação
Incontinência urinária pós-câncer | Jornal da Orla
Em estudo realizado no Hospital das Clínicas de São Paulo, 15 a 20% dos homens submetidos à remoção cirúrgica da próstata permanecem com incontinência urinária um ano após a cirurgia, precisando recorrer a cuecas especiais ou fraldas para controlar o problema. Segundo o urologista David Sussman, a condição vai além do desconforto de usar estes acessórios. A incontinência tem um impacto significativo sobre a saúde mental e a depressão é um dos problemas mais comuns – os pacientes evitam situações sociais, atividade sexual e até o trabalho.

O urologista do HC, Cristiano Gomes, os pacientes levam até dois anos para procurar ajuda médica para a incontinência urinária. “Quando há a combinação de cirurgia da próstata com radioterapia, o risco do paciente apresentar incontinência urinária é muito maior. Mais uma vez, destaca-se a importância do diagnóstico precoce”, explica.

Nos casos leves de incontinência urinária pós-câncer, o tratamento pode ser fisioterapia, injeções endoscópicas ou cirurgias de compressão da uretra. Nos casos graves, a única solução é a implantação de um esfíncter urinário artificial. O dispositivo substitui o mecanismo natural de continência por meio de uma prótese. “A taxa de sucesso do esfíncter artificial é de 90”, afirma Gomes. Para saber mais acesse www.incontinenciaposcancer.com.br/site/blog/