Em tempos onde a palavra “crise” é martelada no noticiário e denúncias de corrupção surgem a todo instante (tratadas pela grande mídia da forma que lhe convém, como sempre), fica a impressão que não há nada de bom que mereça registro.
Como o nome indica, o “Good News”, da Rede TV!, destaca pautas positivas, especialmente sobre sustentabilidade. Apresentado por Claudia Barthel, atualmente vai ao ar na sexta-feira, 22h30 – os temas costumam ser mais interessantes que os do repetitivo “Globo Repórter”, exibido no mesmo horário.
Alguns assuntos abordados recentemente foram os avanços na pesquisa dos biocombustíveis, os trabalhos realizados na Área de Proteção Ambiental do Litoral Norte de São Paulo (criação de mariscos e algas, pesca e turismo ecológico), a luta pela recuperação do Rio Tietê e o sítio arqueológico conhecido como Vale dos Dinossauros, na Paraíba. O programa também visita pontos turísticos não muito badalados, como o Parque do Sumidouro, em Minas Gerais. Vale uma conferida.
Valorizada – Monica Iozzi está em alta no Globo. Não é pra menos, pois ela conseguiu o que parecia impossível: levantar o “Vídeo Show”!
Sua parceria com Otaviano Costa deu certo porque traz elementos normalmente ausentes nas atrações da emissora: espontaneidade e informalidade. Na Globo quase tudo soa artificial, ensaiado (vide o “É de Casa”). E Monica Iozzi no “Vídeo Show” é o oposto disso.
Aliás, sua presença também fez subir a audiência do “Tomara que Caia”, onde fez uma participação especial.
O problema é que ela já manifestou desejo de voltar às novelas, enquanto a emissora, obviamente, quer mantê-la à frente do vespertino.
Memória – Excelente a entrevista do escritor e roteirista Marcelo Rubens Paiva no “Dossiê”, programa do canal por assinatura GNT conduzida pelo jornalista Geneton Moraes Neto.
Paiva está lançando “Ainda Estou Aqui”, livro no qual conta a história de sua mãe Eunice, e o drama vivido para criar a família (cinco filhos) depois que o pai de Marcelo, deputado Rubens Paiva, foi preso, torturado e assassinado pelo regime militar em 1971. A morte dele só foi reconhecida 25 anos depois, assim como ocorreu com outras vítimas da ditadura.