Para se manter no cargo, onde se equilibra com dificuldades em razão da onda de escândalos e de uma gravíssima crise econômica, a presidente Dilma Rousseff entrega de bandeja ao PMDB a cabeça do ministro da Saúde, Arthur Chioro, que, apesar da eterna falta de recursos, vinha realizando um bom trabalho à frente da Pasta.
Talvez o Ministério da Saúde e seu astronômico orçamento e alguns outros ministérios de menor porte sejam suficientes para acalmar a bancada do PMDB, sempre sedenta por cargos e pelos benefícios que os mesmos possam trazer, mas o fato é que ficou escancarado, mais uma vez, que os interesses do país estão em segundo plano. O jogo da política é cada vez mais sujo em Brasília.
O mais triste de tudo isso é que não se vê, mesmo na oposição, uma única voz capaz de expressar os sentimentos dos brasileiros de bem por mudança, mas uma mudança efetiva, real, que possa oferecer esperança de dias melhores para as novas gerações.
Temos um governo destrambelhado, perdido, incapaz de oferecer alternativas para tirar o Brasil da crise, e uma oposição que aposta no quanto pior, melhor, apenas para desalojar a atual inquilina do Palácio do Planalto.
No Brasil, a política é para os “espertos”. Dá nojo!
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