O Programa de Medicina Psicossomática, coordenado pelo médico Hector Ojunian, propõe um modelo de atenção à saúde que trata o doente, e não a doença, combatendo as condições, muitas delas emocionais, que geram moléstias. Filmes, livros e peças são utilizados como recursos para desencadear debates e reflexões que levem ao autoconhecimento. “A medicina psicossomática ajuda as pessoas a resolverem dificuldades existenciais, contribuindo para afastar o risco de doenças”, reforça Ojunian.

Segundo o médico, as pessoas revelam, por meio da doença, o que não conseguem expressar com palavras. “O corpo pode sinalizar que é hora de mudar a história de vida. É preciso reagir, tomar atitudes e buscar a alfabetização emocional”, afirma.

Tema atual – Anne Frank, morta pelo nazismo aos 16 anos de idade, deixou vários escritos, pelos quais revela sua comovente história em tempos de holocausto. A adolescente expõe a violência e o antissemitismo sustentados pelo estado nazista, e também registra em seu diário a solidariedade praticada por aqueles que se sensibilizaram com o drama vivido pelos judeus. 

“No tempo presente, existem formas de exclusão em nosso cotidiano, ainda que em outras dimensões. Ainda persistem ideias ultranacionalistas, xenófobas, racistas e discriminatórias, camufladas ou explícitas, nas formas mais banais e cotidianas à nossa volta”, enfatiza a atriz Gisele Marques. 

Reuniões semanais abertas ao público – O Programa de Medicina Psicossomática acontece todas as segundas-feiras, a partir de 17h. As atividades são abertas à comunidade, não havendo a necessidade de ser cliente Unimed. 

 

Programa de Medicina Psicossomática traz peça sobre Anne Frank

O Programa de Medicina Psicossomática, da Unimed Santos, terá como atração especial nesta segunda-feira (21) o espetáculo ‘Refúgio de Anne’, inspirado no livro “O diário de Anne Frank”, escrito pela adolescente judia morta pelos nazistas durante a II Guerra Mundial. A apresentação será às 17h, no auditório da Central Médica, na Avenida Conselheiro Nébias, 748, Boqueirão. O ingresso é livre a todos os interessados.  

O monólogo será interpretado pela atriz Gisele Marques, em versão de 20 minutos. “O espetáculo mostra que o grito silencioso e solitário de Anne Frank continua ecoando na discriminação, na violência, no racismo, na intolerância e no preconceito, tão presentes nos dias atuais”, destaca a atriz.