“A competição na Argentina foi ótima, de alto nível, com a presença de muitos países. Eu fiz três lutas, a primeira contra Aruba, semifinal contra Brasil e final contra Canadá. Todo campeonato internacional é muito diferente do Brasil, é uma sensação melhor”, conta a atleta que hoje atua pela equipe Two Brothers Team, de São Caetano do Sul.
Na competição portenha, Nathalia teve que enfrentar a brasileira (e companheira de treinos) Carol Araújo. “Ela é uma atleta que treina comigo e é muito boa. Com as atletas de outros países, eu sabia o que fazer e me preparei muito”. Mas engana-se quem pensa que este foi o maior desafio que ela teve de enfrentar neste torneio. Segundo a atleta, a falta de patrocínio para competições internacionais é o grande adversário. “O custo de cada viagem nacional já é muito caro. Internacional é bem maior! Por exemplo, tem competição (em Israel e México) que custa, em média, R$ 7 mil. Sem condições pra um atleta que não recebe nada ou um salário mínimo!”, lamenta.
Apesar dos obstáculos em sua vitoriosa trajetória, a número um almeja pódios mais importantes, como os Jogos Olímpicos que acontecerão no Rio de Janeiro, em 2016. “A Confederação Brasileira de Taekwondo ainda está definindo os critérios para a escolha das categorias. Se eu tiver chance de conquistar a vaga, darei a minha vida para representar o Brasil”, finaliza.
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