O ceratocone se desenvolve geralmente entre os 10 e 20 anos de idade e tende a progredir até os 30 e 40 anos. A doença tem um componente genético, mas há outras causas, inclusive o hábito de coçar os olhos, que pode provocar ou agravar o ceratocone. A suspeita começa quando o paciente apresenta queixa de baixa visão e aumento progressivo do astigmatismo, acompanhado por dores de cabeça e fotofobia. Um exame clínico pode confirmar a doença.
Tratamentos disponíveis – De acordo com a médica Myrna Serapião, vice-diretora do Hospital de Olhos Paulista, apesar de o transplante de córnea ser o único tratamento definitivo da doença, atualmente existem outros métodos que, quando indicados adequadamente pelo oftalmologista, podem melhorar a visão e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes. A indicação vai depender da condição do paciente: óculos, lentes de contato, anel intracorneano, crosslinking e, quando nada disso resolve, o recurso é o transplante de córnea.
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