“A mudança abrupta do tipo de treinamento físico ou do tipo de calçado, principalmente os calçados de salto, podem levar a este problema”, explica a ortopedista Tânia Szejnfeld, da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo – ABRASSO.
Segundo ela, as fraturas por estresse são mais frequentes em pessoas com baixos níveis de vitamina D, que é produzida naturalmente pelo corpo através da exposição solar e tem papel importante no metabolismo ósseo, pois deixa os ossos mais fortes e resistentes.
Como saber – “Se a pessoa sentir dor persistente no pé, mesmo após tirar o salto, o ideal é investigar a causa. Uma radiografia deve ser feita para um diagnóstico inicial. Se o médico identificar algo, a ressonância magnética da área é o exame mais indicado para investigação de fratura por estresse”, recomenda a ortopedista.
O tratamento leva de um a dois meses e exige imobilização, repouso e uso de bota ortopédica. “Se a fratura não melhorar pode ser necessário até mesmo o tratamento cirúrgico”, explica a médica.
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