As pequenas e microempresas brasileiras tiveram, em maio, mais vagas fechadas do que abertas. Esse é apenas um retrato da crise econômica instalada no país em razão de uma política econômica equivocada.  As micro e pequenas empresas representam 99% das empresas no Brasil e concentram 52% dos empregos formais e 24% do PIB (Produto Interno Bruto).

É consenso que a crise brasileira ainda não atingiu seu ápice e nem mesmo os melhores economistas podem afirmar, com certeza, quando o país voltará a crescer. A questão da confiança é fundamental na vida e na economia não é diferente. As incertezas políticas e o descrédito do governo Dilma Rousseff  contribuem para o agravamento da crise.

Infelizmente o governo Dilma insiste em uma política econômica na qual ignora a importância e a força dos micro e pequenos empresários. O maior exemplo disso está no BNDES, o banco estatal que libera bilhões de reais às grandes empresas até para financiamentos escandalosos em diversos países do mundo, como Cuba e ditaduras na África, e não oferece o mesmo tratamento aos pequenos empresários no Brasil.

Estamos convencidos de que os efeitos da crise seriam bem menores se o governo federal optasse por oferecer aos micro e pequenos empresários as mesmas facilidades que oferece aos grandes empresários, como financiamentos a juros camaradas e prazos bem longos. O desemprego seria menor, mas o partido do governo certamente não receberia dos pequenos as generosas “doações” eleitorais efetuadas pelos gigantes. A Operação Lava Jato talvez decifre esse enigma!