Os moradores do Estado de São Paulo pagaram 37,3% do R$1 trilhão de tributos arrecadados desde o início do ano no Brasil. A segunda maior parcela da arrecadação foi do Rio de Janeiro (14,24%), seguido pelo Distrito Federal (6,86%) e por Minas Gerais (6,75%). As informações estão em estudo referente à marca de R$1 trilhão do Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, registrada dia 29 de junho, às 12h20.
O levantamento também revela que, desse R$1 trilhão, 61,25% são de tributos federais, 28,18% estaduais e 10,57% municipais. E que, do montante, o tributo de maior arrecadação é o ICMS, com 18,41% do total, seguido pela contribuição previdenciária para o INSS (16,09%), do Imposto de Renda (15,57%) e da COFINS (9,36%).
“No Brasil a arrecadação é muito calcada no consumo – o ICMS, por exemplo, é o tributo que tem a maior participação na arrecadação, incidindo sobre todos os impostos já embutidos em fases anteriores. Essa forte tributação sobre o consumo faz com que as parcelas da população com menor renda paguem proporcionalmente mais imposto do que as outras porque essas destinam quase toda sua renda aos itens de consumo”, avalia Alencar Burti, presidente da ACSP e da Facesp (Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo).
O estudo foi encomendado pela ACSP ao IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), responsável pelo abastecimento do Impostômetro.
Confira a arrecadação por estado (referente a R$1 trilhão):
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