Com a chegada do inverno no próximo domingo (21), pais, professores e estudantes devem ficar atentos a um sintoma bastante conhecido pelos oftalmologistas – o olho vermelho. Ele é o principal sinal da conjuntivite viral, um das doenças mais comuns da estação.
O público escolar é considerado de risco devido à proximidade com os colegas em sala de aula. O mesmo vale para os profissionais conhecidos como cuidadores, que também possuem contato próximo com outras pessoas.
A conjuntivite viral é causada por um vírus, como o resfriado. Trata-se de uma inflamação na conjuntiva, uma pele fina e clara que cobre o branco do olho. Seus vasos de sangue se dilatam, tornando o olho vermelho.
Bastante contagiosa, pode ser espalhada por espirro ou tosse. Outros sintomas são: olhos inchados, lacrimejantes e sensíveis à luz. Pode afetar um ou os dois olhos.
O mais interessante, destaca o professor-doutor em Oftalmologia pela Universidade Federal de São Paulo, Marcello Colombo Barboza, também diretor do Hospital Oftalmológico Visão Laser, em Santos, é que atitudes simples e saudáveis podem evitar a conjuntivite. “Lave as mãos com freqüência, especialmente quando estiver na escola ou em locais públicos. Nunca compartilhe utensílios pessoais, como lenços e toalhas, cubra o nariz e a boca quando tossir e espirrar e evite tocar e esfregar os olhos”.
Outros cuidados são: nunca compartilhar lentes de contato com amigos e manter higienizados telefones, torneiras, pias de cozinha e de banheiro. “Usuários de lentes de contato devem seguir com rigor as orientações médicas com relação ao uso e a limpeza das mesmas”.
Como existem várias causas para a conjuntivite, mesmo não sendo uma doença grave, é importante procurar um oftalmologista para ter certeza de qual tipo se trata e a adequada prescrição. Compressas de água fria aliviam os sintomas. “O indivíduo contaminado deve ser afastado da escola ou do local de trabalho. E é bom avisar que está com conjuntivite para que os colegas possam se precaver”, destaca Colombo Barboza.
Olhos vermelhos são ainda sintoma de outros problemas oculares mais graves. Por isso, sempre é bom consultar um especialista em olhos.
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