Mais da metade dos paulistas imunizados em todo o Estado é de idosos com 60 anos ou mais: 1.109.710. As crianças entre seis meses e menos de cinco anos de idade representaram 440.543 vacinados, além de 98.964 gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), 126.971 trabalhadores da saúde, 1.260 indígenas e 300.543 pacientes diagnosticados com doença crônica.
Durante todo o período da campanha, com encerramento previsto para 22 de maio, a Secretaria pretende imunizar 11,8 milhões de paulistas, número que corresponde à meta de 80% das 14,7 milhões de pessoas que compõem o público-alvo.
Além de imunizar a população contra a gripe A H1N1, tipo que se disseminou pelo mundo na pandemia de 2009, a campanha visa proteger a população de outros dois tipos do vírus influenza: A (H3N2) e B. A vacina foi produzida pelo Instituto Butantan, unidade ligada à pasta, através de um processo de transferência de tecnologia.
Outros dois tipos de vacina estão disponíveis, no período da campanha: a pneumocócica 23-valente, responsável pela prevenção de doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia (infecção generalizada do sangue). Ela é destinada especificamente aos idosos hospitalizados ou residentes em instituições como asilos e casas de repouso, às pessoas diagnosticadas com doenças crônicas (cardiovasculares, pulmonares, renais, diabetes mellitus, hepáticas e hemoglobinopatias) e aos imunodeprimidos (transplantados, com neoplasias e infectados pelo HIV). A outra vacina disponível imuniza contra difteria e tétano.
“É importante que todas as pessoas que se enquadram no público-alvo tomem a vacina. Ela é gratuita e está disponível em qualquer posto de vacinação. Só assim será possível evitar complicações decorrentes da gripe e doenças graves, como pneumonia. A vacina não provoca gripe em quem tomar a dose, pois é feita de pequenos fragmentos do vírus que são incapazes de causar qualquer infecção”, afirma a diretora de Imunização da Secretaria, Helena Sato.
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