Tenha atenção às lentes de contato – A córnea de cada ser humano tem uma curvatura, assim como a lente de contato, que também apresenta uma curvatura já calculada pelo fabricante. Sendo assim, o oftalmologista deve examinar a lente de contato na córnea para ver se ela se “encaixa” perfeitamente, e não fique muito apertada ou frouxa. Todo paciente que pretende usar lentes de contato deve solicitar uma avaliação da córnea, saber se pode usá-las e aprender a manipular e conservar. Não se deve adquiri-las na ótica ou colocá-las nos olhos sem a avaliação do oftalmologista.
Não pratique a automedicação – No caso dos olhos, é comum que as pessoas façam uso indiscriminado de colírios e lubrificantes quando sentem alguma irritação ou a sensação de ressecamento, porém, correm sérios riscos de terem problemas mais graves, inclusive de ficarem cegas. Algumas doenças oculares possuem sintomas parecidos, mas têm gravidade e tratamentos diferenciados, condições que apenas um médico especialista pode avaliar. Existem colírios que podem causar aumento da pressão arterial e da pressão ocular, constrição dos vasos na conjuntiva ocular, taquicardia, asma, depressão e até algumas doenças oculares irreversíveis.
Escolha uma lente adequada para os óculos de sol – Ao comprar os óculos de sol, deve-se checar se existe a proteção necessária aos olhos. Um aparelho que emite um “flash” deve comprovar quase 100% de bloqueio de raios UVA e UVB. Evite comprar óculos em locais que não sejam uma ótica, como, por exemplo, praias e camelôs. Apesar de a tecnologia possibilitar proteção UV mesmos nesses óculos, outros problemas podem causar doenças nos olhos.
Não lave os olhos com água boricada ou soro fisiológico – A água boricada é tóxica para as células da córnea e da pele na pálpebra, portanto, utilizá-la pode causar inflamações. O soro fisiológico em pequena quantidade não causa danos oculares, mas o frasco, quando aberto, deve ser descartado devido ao risco de contaminação logo após o uso.
Saiba usar a maquiagem – Opte por marcas que tenham tradição no mercado, pesquise se o produto foi aprovado pelos órgãos reguladores ou se foi dermatologicamente testado e verifique sempre se está dentro do prazo de validade. Guarde os produtos em ambientes secos, longe da exposição ao sol e não divida a maquiagem com outras pessoas, pois esta é uma das formas mais fáceis de contaminação. Procure aplicar o lápis e o rímel apenas na pálpebra, dos cílios para fora. E, cuidado, principalmente na borda interna da pálpebra, onde o lápis é passado, pois essa é uma região com orifícios. Sua obstrução aumenta o risco de infecções e inflamações, como o terçol e a bleferite, podendo causar também síndrome do olho seco. Retire toda a maquiagem antes de dormir.
Tenha uma alimentação saudável – Uma dieta rica em vitaminas A, C e E ajuda a combater os radicais livres, que danificam as células do corpo e atingem a área dos olhos, causando danos aos componentes oculares. A vitamina A é a principal responsável pela formação da púrpura visual, também chamada de rodopsina, que auxilia na sensibilidade das mudanças de luz. Acredita-se que a vitamina C tem eficácia contra o desenvolvimento da degeneração macular. A vitamina E, por sua vez, tem papel antioxidante, pois protege a membrana das células contra os radicais livres, ajudando na progressão mais lenta da catarata e da degeneração das células da mácula.
Evite levar as mãos aos olhos – Não passe as mãos nos olhos, sem lavá-las, depois de tocar em superfícies potencialmente contaminadas, como corrimãos, maçanetas, carrinhos de supermercados, caixa eletrônico e outras de grande concentração de bactérias. Se um indivíduo com conjuntivite ou outra infecção tiver colocado a mão contaminada nestes espaços, a doença pode ser transmitida. Além disso, quando alguém contrai qualquer infecção nos olhos, deve evitar o contato social até se curar.
Tenha uma boa noite de sono – Passar noites em claro ou dormir mal afeta temporariamente a superfície ocular e a musculatura responsável por “focar” objetos, podendo causar sintomas de cansaço ocular como dores de cabeça, ardência, olho vermelho, lacrimejamento e oscilação da visão. Uma noite bem dormida com qualidade “reverte” os danos causados na superfície ocular.
Deixe um comentário