Quem é mãe sabe, existe vida antes e depois da maternidade. Nada mais será como antes depois do nascimento do filho. As prioridades mudam, o sono altera, aumentam as preocupações e se experimenta alegrias e emoções inimagináveis até então. Porém, a experiência de cada mulher é única, pessoal e incomparável. Com ou sem marido, biológica ou adotiva, será sempre uma mãe, sem diferenças.
O desejo de ser mãe em algum momento chega a quase todas as mulheres, mas a decisão depende muito da realidade e dos valores de cada uma. Para ser mãe, não se requer título nem experiência, tampouco é uma escolha que chega com um manual de instrução. Viver é fazer escolhas e nossas escolhas acabam por pautar a nossa história pessoal. Por isso, ter um filho é uma responsabilidade e um compromisso, uma decisão que deve ser meditada com tranquilidade, confiança e sinceridade.
O que pode acontecer é uma afinidade maior com um filho em relação aos demais, o que não deve ser confundido com intensidade de amor. O instinto natural de proteção também prevalece nesta relação. Muitas vezes, a mãe, achando que determinado filho é mais frágil, acaba dispensando maior cuidado em relação a ele.
Por isso, na hora de distribuir amor, vale o conselho dos especialistas em comportamento humano: Nem a escassez nem o excesso, para que a evolução, em todas as fases do crescimento, não fique comprometida.
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