Começa nesta segunda-feira (4) e segue até 22 de maio a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe 2015, realizada pelo Ministério da Saúde em todo território brasileiro em conjunto com estados e municípios. A expectativa da Secretaria da Saúde de São Paulo é vacinar 11,8 milhões paulistas, o que corresponde a 80% das 14,7 milhões de pessoas que são o público-alvo da campanha. O dia D, dia da mobilização nacional, será em 9 de maio, sábado.

A dose estará disponível na rede pública de segunda a sexta-feira, das 8 às 17h, para bebês a partir dos seis meses e crianças menores de cinco anos de idade, idosos a partir dos 60 anos, gestantes, puérperas (mulheres que tiveram filhos nos últimos 45 dias), indígenas, presidiários e funcionários do sistema prisional, pessoas com doenças crônicas e profissionais de saúde. Outros grupos podem recorrer à rede privada para se vacinar. 

Além de imunizar a população contra a Gripe A H1N1, a campanha também irá proteger a população contra outros dois tipos do vírus Influenza: A (H3N2) e B. A vacina aplicada foi produzida pelo Instituto Butantã, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde. A campanha mobilizará mais de 6 mil postos de vacinação no estado, entre fixos e volantes, mais de 37 mil profissionais da área da saúde, além de 2.933 veículos, nove ônibus e quatro barcos. 

Vacina anual

A vacina contra a gripe protege contra os três principais vírus que circularam no hemisfério sul no ano anterior, entre eles H1N1. Por isso precisa ser aplicada todos os anos. “A vacinação contra o Influenza é fundamental para evitar complicações decorrentes da gripe e doenças graves, como pneumonia”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria Estadual da Saúde. 

Durante a campanha, haverá mais dois tipos de vacina: a pneumocócica 23-valente, responsável pela prevenção de doenças como pneumonia, meningite e bacteremia/septicemia. A outra vacina disponível será contra a difteria e tétano.

A importância de lavar as mãos – O vírus da gripe é transmitido de pessoa a pessoa, principalmente por meio da tosse ou do espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. No entanto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a principal forma de transmissão não é pelo ar, mas sim pelo contato com superfícies contaminadas, daí a importância de lavar as mãos como forma de prevenção. Usar lenço descartável ao tossir ou espirrar também ajuda a controlar a proliferação do vírus.