Unidades de saúde da Cidade, como clínicas, hospitais e prontos-socorros da rede pública e privada, já estão atuando com novo protocolo de atendimento e notificação da dengue. A medida visa atender critérios epidemiológicos do Ministério da Saúde, que determina a mudança a partir de 1% da população infectada (433 pacientes).
Não é necessária mais a sorologia para atestar a doença. Quem apresentar três dos 12 sintomas listados na ficha de atendimento já é considerado paciente de dengue e requer atenção imediata. São eles: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, dores nos olhos, manchas vermelhas, cansaço, náusea ou vômitos, diarreia e, em estágio avançado, barriga d’água, água nos pulmões e sangramentos.
Em Santos, no atual ano epidemiológico (que começou em 1º de julho de 2014), até 22 de abril, 5.233 casos foram avaliados com suspeita de dengue. Destes, 451 foram confirmados, sendo quatro com sinais de alarme e dois com óbito. Ainda, 1.033 suspeitas foram descartadas e outras 3.749 avaliações permaneceram em aberto pelo não retorno do paciente.
O médico Tarcísio Soares Borges, da Seção de Vigilância Epidemiológica (Seviep) enfatiza que o rápido diagnóstico, após os primeiros sintomas, é determinante para a não evolução da doença. “A dengue mata por consequências da desidratação, por isso a importância de manter o paciente bem hidratado o quanto antes”.
Mutirão
Ainda sem cura ou vacina, a prevenção contra a dengue é o melhor remédio. Por este motivo, a Secretaria de Saúde continua com ações preventivas contra os criadouros do Aedes aegypti. Quinta-feira (23), o mutirão de agentes de vetores percorre a Vila Belmiro com objetivo de orientar moradores e vistoriar 2,9 mil imóveis. “Cerca de 80% dos criadouros estão nas residências e, por isso, a participação da população é fundamental para acabar com o mosquito”, reforça Marcelo Brenna, chefe da Secove.
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