Na progressão da doença, 80% das pessoas permanecem infectadas após seis meses do contato. Cerca de 20% desses progredirão para cirrose hepática, quando o fígado, gradativamente, perde sua capacidade biológica. E ainda, de 1% a 5% poderão apresentar câncer. Na maioria dos casos é uma doença assintomática, porém poderá surgir, em diferentes graus, cansaço, náuseas, febre, dores abdominais, urina escura e fezes claras.
Não há vacina contra esse vírus, portanto, a prevenção é a melhor estratégia. Existem alguns medicamentos distribuídos pelo Ministério da Saúde que utiliza protocolos rígidos determinando as situações nas quais podem ser liberadas para uso. Quanto mais cedo a infecção é tratada, melhor é o controle sobre a replicação viral, ou seja, não se detecta a presença de vírus no sangue, mesmo após 24 semanas do término do tratamento.
Porém, algumas pessoas somente são diagnosticadas com o avanço da doença. Nessa condição, a decisão médica tem de levar em conta o risco de progressão da doença, a probabilidade da positividade na resposta terapêutica, os eventos adversos do tratamento (que são muitos) e a presença de outras doenças.
Os medicamentos que estão disponíveis atualmente são alguns tipos de interferon usados associados ou não à ribavirina. Além disso, são utilizados por longos períodos (nove meses) e têm alto custo. Um novo medicamento está para ser incorporado ao arsenal distribuído pelo Ministério da Saúde, daclatasvir, o que poderá diminuir o tempo de tratamento e o custo total, além de apresentar muito menos reações adversas. Essa substância age diminuindo a replicação viral, reduzindo o número de vírus circulante e o dano ao fígado.
Algumas pesquisas recentes apontam para outra substância. Essa substância, atualmente usada com anti-histamínico, poderá ter uma ação sinérgica, ou seja, potencializar o efeito dos demais medicamentos contra hepatite. Mas as pesquisas ainda estão muito incipientes e muito longe da prática. Os testes ainda estão na fase de modelo animal.
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