Cada vez mais refém do PMDB, um partido que não tem limites, em todos os sentidos, a presidente parece refugiar-se em seu próprio mundo, onde vive o Brasil maravilha do marqueteiro João Santana. Dilma não entende como os brasileiros podem ser tão “ingratos”. Afinal, sem ela e sua turma os manifestantes não poderiam estar nas ruas protestando.
De um lado um governo que pratica o autoengano, sem nenhuma noção da realidade das ruas, de outro um Congresso formado por leões famintos, de apetite insaciável, integrado por 400 achacadores nas palavras do ex-ministro Cid Gomes.
Em meio a um gigantesco escândalo de corrupção, e à mais grave crise econômica e moral da história recente, o Congresso triplica o valor das verbas endereçadas ao chamado fundo partidário. “É um deboche”, admitiu um deputado da oposição.
O fato é: governo e Congresso jogam gasolina na fogueira da crise e flertam com o imponderável. Até quando vão abusar da paciência do povo? Com a crise econômica instalada começam as demissões, vai faltar comida à mesa, e a tendência natural é a de que os protestos se multipliquem.
Na ausência de um grande estadista e de uma classe política com um mínimo de juízo, o momento oferece oportunidades para movimentos golpistas e para aventureiros sem compromisso com a Nação. Que Deus tenha piedade do Brasil e de nossos filhos.
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