O Rio de Janeiro completou 450 anos no domingo (1º) mas o prefeito de Bertioga, Mauro Orlandini, participou das comemorações e entregou presentes ao prefeito carioca, Eduardo Paes, para lembrar que a cidade da Baixada Santista é mais antiga ainda: foi de Bertioga que a esquadra de Estácio de Sá partiu, rumo ao Rio, para ocupar a região que estava sob o domínio dos índios Tupiniquim e dos franceses.
Nos festejos de domingo (1º), Orlandini entregou a Paes um quadro, em óleo sobre tela, pintado pelo artista plástico Sandro Bueno Justo. A obra retrata a época em que a esquadra de Estácio de Sá, partiu do Forte São João rumo ao Rio.
Além do quadro, Orlandini, que esteve acompanhado pelo secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Luiz Carlos Pacífico Júnior, entregou ao prefeito do Rio, um boton com o Brasão de Bertioga, recortes de jornais retratando a saída do Cruzeiro São João, de Bertioga para o Rio; cópia do pergaminho, que foi encapsulado em um recipiente e enterrado junto ao monumento comemorativo, em Bertioga; além de uma réplica do monumento inaugurado em 22 de fevereiro, nas proximidades do Forte São João, em Bertioga.
O monumento, que retrata três velas de barco estilizadas, foi desenhado pelo próprio Orlandini e instalado em um local estratégico, ou seja, virado na direção do Rio de Janeiro, no canteiro central da Avenida Vicente de Carvalho, bem em frente ao histórico Canal de Bertioga (Centro), que registra fatos importantes da história do Brasil e que tem às suas margens a primeira fortaleza do país – o Forte São João.
“Fiquei muito feliz pelo convite do Eduardo Paes e por ter prestigiado uma festa na qual Bertioga tem participação efetiva na história do Rio de Janeiro e do Brasil. Fizemos uma homenagem simples à Cidade Maravilhosa. Momento emocionante foi quando integrantes do Cruzeiro Forte São João Bertioga -Rio foram saudados”, ressaltou Orlandini.
Os veleiros, que partiram de Bertioga refizeram o mesmo percurso feito por Estácio de Sá em 1565. Um ator caracterizado como do capitão que fundou e foi o primeiro governador do Rio de Janeiro, esteve ao lado de um descendente de Estácio de Sá e entregou uma chave simbólica da cidade ao prefeito Eduardo Paes. Com a chegada da esquadra, tiros de canhão foram disparados, saudando os velejadores.