Prefeitos e demais lideranças políticas da região estão preocupados com a possibilidade de cortes, por parte do governo federal, em vários projetos importantes para o desenvolvimento da Baixada Santista. Esses projetos já haviam sido aprovados e, inclusive, anunciados por Dilma Rousseff quando esteve em Santos, no ano passado.
O agravamento da crise econômica, que não foi surpresa para ninguém, registre-se, levou o governo a anunciar aumento de impostos e de serviços públicos, e, também, a cortar gastos previstos no orçamento.
O tal do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), sob responsabilidade do Ministério das Cidades, entrou em passo de tartaruga e deve ser um dos mais afetados por conta da atual conjuntura econômica. Pois é do PAC que vinham os principais recursos para projetos importantes para a região metropolitana.
Jogo duro
O deputado federal Beto Mansur, que ajudou a viabilizar os projetos em Brasília quando seu apadrinhado político Júlio Eduardo dos Santos ocupava o cargo de secretário Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana do Ministério das Cidades, admite as dificuldades, mas espera que os cortes não atinjam projetos essenciais para o desenvolvimento da Baixada. Mansur mantém boas relações com o atual ministro das Cidades, Gilberto Kassab, mas o problema é que o facão está nas mãos da equipe econômica.
O jeito é rezar!