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Estresse na infância

26/12/2014 Da Redação
Estresse na infância | Jornal da Orla
Uma criança sobrecarregada de atividades, sem tempo para brincar ou dormir, com cobrança excessiva, pode sofrer com o estresse, alerta o  psiquiatra infantil Arthur Kummer. “O impacto não é somente psicológico, tornando adolescentes e adultos mais sensíveis a estresse e a transtornos mentais, mas também físico. O estresse nos deixa mais suscetíveis a doenças metabólicas, cardíacas e osteomusculares”, esclarece Kummer. 
 
Uma pesquisa do Centro Psicológico do Controle do Estresse mostrou que 32% das crianças brasileiras sofrem com o problema. Assim como na vida adulta, na infância os agentes estressores são igualmente diversos. Não existe uma única causa. “Alguns exemplos incluem abusos e negligência (como passar fome ou frio), afastamento prolongado dos pais, cobranças excessivas, sobrecarga de atividades, bullying, conflitos na família, traumas, perda de entes queridos, entre outros”, destaca o médico. 
 
Como saber se uma criança está estressada? A mudança no comportamento é a resposta – diz. “Mas não há uma forma única de reagir ao estresse. Muitas crianças reagem internalizando o problema (ficando deprimidas, ansiosas, inibidas) ou externalizando, ficando irritadas, agitadas, birrentas, agressivas. O importante é ficar atento às transformações significativas e constantes de humor dos pequenos”, orienta.