Simplesmente Vinho

Vinificação de rosé

12/12/2014
Vinificação de rosé | Jornal da Orla
Com a chegada do verão, o ideal é tomarmos vinhos gelados (espumantes, brancos ou rosés), pois nosso clima pede. Os vinhos rosé ainda não são bem visto pelos brasileiros, pois antigamente o único que era encontrado por aqui era o Mateus Rose (vocês lembram?), um vinho português de barraca bojudinha, que nada tinha de excepcional.
 
O tempo passou e hoje temos excelentes rosés. Um dos lugares onde se produz mais vinho rosé é na Provance, região da França. 
 
O rosé é um vinho de difícil elaboração, pois sua cor vai depender do tempo em que está em contato com as castas. Existem dois métodos para a sua produção: sangria ou prensagem. O da prensagem direta ocorre quando as uvas são prensadas imediatamente após a colheita, para minimizar o tempo de contato direto com as cascas, pois o suco e as cascas estão misturados e não podem passar mais de três horas para dar o cor rosa pálida. Este método é considerado o melhor, pois preserva os aromas naturais das uvas.
 
Já no método de sangria, as uvas são amassadas com a casca e ficam macerando durante até 20 horas em uma temperatura que varia entre 16 e 20 graus. Devido a este tempo em contato com as cascas, o vinho apresenta uma cor rosa escuro e com menos aromas. Depois, o mosto é retirado das cubas e fermentado.
 
A maioria dos vinhos rosé são produzidos em aço inox – dificilmente passam por barricas. 
 
Agora que expliquei como são feito os rosés, o bom é vocês experimentarem para verem as diferença entre eles. Acredito que é fundamental deixar qualquer preconceito de lado e se permitir novas experiências neste maravilhoso universo do vinho!
 
Enoabraços! Ate a próxima semana!