Esta região, localizada em Portugal, é um vale nas encostas do Rio Douro, onde em toda sua extensão foram plantados vinhedos em forma de terraços, e hoje parece uma escada dando uma visão excepcional, contendo cultivadas excelentes castas.
É uma das primeiras regiões demarcadas do mundo, isto feito pelo Marquês de Pombal no século XVIII, e quando se fala em Douro logo vem à mente o vinho do porto, porém é muito mais que isto. A região iniciou a produção com vinhos tintos não fortificados, que eram mandados para a Inglaterra, e para não estragarem os marinheiros resolveram colocar mais aguardente vínico nos barris, e logo perceberam que além de conservar aumentava o teor alcoólico. Assim foi descoberto o vinho do porto. Hoje já aperfeiçoado, só pode ser produzido com uvas da região demarcada. As uvas principais da localidade utilizadas são Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Barroca, Tinta Cão, entre tantas.
Como falei no inicio, além do porto hoje se produzem excelentes vinhos tranquilos, e neste evento tivemos a oportunidade de conhecer. Degustamos da vinícola Terra Terra, do enólogo Pedro Carvalho, seu Compota Reserva
Douro2008 – 100% Tinta Roriz. No nariz inalava um perfume de frutas vermelhas maduras, cerejas, um leve toque floral, na boca taninos equilibrados, boa acidez, estagiando por 12 meses em barricas francesas de 500 litros, ainda novo e pronto para beber. O Quinta dos Aciprestes 2012, importado pela Barrinha, um blend de Touriga franca, Touriga nacional e Tinta Barroca, apresentou equilibrado aromas de cerejas e ameixas, na boca um leve toque de madeira, potente e longo, e melhor ainda com um belo custo beneficio.
Importado pela Adega Alentejana o Quanta Terra Gran Reserva 2010, blend Tinta Roriz, Touriga Franca e Touriga Nacional estagiando por 12 meses em barricas francesas, aromas de frutas maduras, chocolate na boca taninos elegantes e equilibrado apresentando um belo retrogosto.
Entre os vinhos do porto temos a destacar o Real Companhia Velha 20 anos. Cor laranja escuro, aromas de frutas secas floral na boca delicado corpo médio final de boca de frutas secas.
Da Casa Santa Eufemia tawny 30 anos laranja escuro para âmbar, aromas de frutas secas figos, ameixas, na boca envolvente um doce e comum retrogosto final de especiarias como cravo e canela.
O LBV da Burmaster 2009 cor rubi violáceo aromas de cerejas em calda, cacau na boca encorpado, um leve tanino e acidez media um toque de álcool presente devido a ser muito jovem. Outro excelente porto que não podia ficar de fora é o Duorum Vintage 2007 da Casa Flora, rubi violáceo, frutas negras chocolate taninos finíssimos e com um final de boca de frutas doces e maduras.
