Dois vereadores estão  diretamente na briga: Marcus de Rosis (PMDB), que já presidiu o Legislativo, e José Lascane (PSDB), com um terceiro, Ademir Pestana (PSDB), correndo por fora. Nos bastidores, de Rosis é apontado como favorito, mas a história das disputas no Legislativo santista é recheada de traições e mudanças de posição de última hora. Portanto, apresentar um vencedor com antecipação é sempre perigoso.

 

Estilos diferentes

Marcus de Rosis e Lascane têm estilos diferentes: o primeiro é mais duro nas negociações e, se eleito, a relação da Câmara com o gabinete do prefeito Paulo Alexandre (PSDB) certamente sofrerá mudanças radicais. Atual líder do governo no Legislativo, José Lascane é mais afinado com o Palácio José Bonifácio. Em caso de eventual vitória, o comportamento da Câmara não deverá apresentar mudanças significativas em relação ao trabalho realizado pelo atual presidente.

 

Na moita

Nas eleições para a presidência da Câmara um fator costuma ser decisivo: a caneta do prefeito. Sim, a velha caneta que tem o poder de nomear e demitir funcionários contratados para os chamados “cargos de confiança”. Por enquanto, Paulo Alexandre mantém o estilo tucano: está numa moita, bem em cima do muro. O prefeito quer evitar atritos desnecessários com os vereadores.