Durante o ano cheguei a comentar a fase desfavorável pela qual passam dois dos principais programas da Band: o “CQC” e o “Pânico”.
Desde que foram criados, ambos enfrentaram suas piores temporadas em audiência, algo justificado pela queda na qualidade de ambos. Tanto que já existe uma forte movimentação no sentido de promover profundas – e necessárias – mudanças para 2015, que atingirão principalmente o “Custe o que Custar”.
A equipe de apresentadores e repórteres será quase que totalmente substituída. A saída de Marcelo Tas, por exemplo, já foi anunciada, e o mesmo deve ocorrer com Dani Calabresa. Apenas Marco Luque permaneceria na bancada.
Mas quem assumirá os dois lugares vagos? Um deles será do ator Dan Stulbach, que assim deixa a Rede Globo. Pode parecer estranho a alguns, mas ele tem todas as condições de se dar bem nesse novo desafio – suas participações no “Saia Justa” (do canal GNT) e em alguns programas da ESPN Brasil atestam isso.
A outra vaga está em aberto e pode ser que aconteça um antes inimaginável retorno: o de Rafinha Bastos!
No time de repórteres também haverá vários cortes. Em contrapartida, Rafael Cortez voltaria após uma amarga aventura na Record.
O fato é que o “CQC” realmente precisa de uma chacoalhada. Ser mais ousado e incisivo como foi em seu início, pois de uns tempos pra cá “amansou” além da conta.
O mesmo se aplica ao “Pânico”, que enfrenta uma enorme crise criativa e, por isso, alterações já estão em curso para 2015.
Por enquanto é certo que, após 11 anos, Wellington Muniz – o Ceará – deixará o cast do programa, trocando a Band pelo Multishow.
Outros membros estariam acertando com outras emissoras. E, assim como no “CQC”, a volta de antigos integrantes estaria sendo costurada, com Emilio Surita à frente das negociações.
Calada – Em abril, após os comentários polêmicos no “SBT Brasil” – considerou “compreensível” a ação de um grupo de “justiceiros” no Rio de Janeiro, que amarrou um menor infrator em um poste e o espancou – a jornalista Rachel Sheherazade foi proibida de opinar no telejornal. Recebeu a promessa de que voltaria a dar seus pitacos assim que passasse o período eleitoral, além de ganhar uma atração solo na emissora. Porém…
As eleições ficaram para trás e o próprio Silvio Santos tratou de informar Sheherazade de que ela continuará limitada a ler notícias. Nada de comentar. E a ideia do programa foi abortada.
A decisão de manter o veto aos comentários teria sido tomada por causa das atitudes da jornalista durante o período eleitoral, em que usou as redes sociais para fazer campanha para Aécio Neves, além de agredir Dilma Rousseff em seus posts.
A cúpula do SBT concluiu – com razão – que tal comportamento de Rachel não é compatível com uma âncora de telejornal numa emissora que alega praticar um jornalismo isento.
Em tempo: os “justiceiros” defendidos por Sheherazade meses atrás – oito jovens de classe média alta – foram presos no final de outubro acusados de associação com o tráfico de drogas…
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