Isso mesmo: no gibi do papagaio malandro criado pela Disney.
Escrita pela roteirista Denise Ortega, com arte de Luiz Podavin, a história dá uma bela cutucada na disputa entre “Programa do Jô” (Globo), “Agora é Tarde” (Band) e “The Noite” (SBT).
Na trama, Zé Carioca arruma um bico numa loja de comércio popular, e fica à porta da loja vestido de barata sambista. A fantasia inusitada chama a atenção das pessoas e o “mascote” vira sucesso na internet. Isso é o suficiente para despertar o interesse de Xô Xuarez, Patinha Pastos e Vanilo Dentili, que passam a disputar o “baratão” a tapa.
Lá pelas tantas, vendo o papel ridículo dos entrevistadores, Zé Carioca pensa: “Com tantos programas de entrevistas, deve estar bem difícil arrumar convidados”.
O negócio chega a tal ponto de Xô, Patinha e Vanilo brigam até pelo “passe” do dono de um pé de jaca!
De fato, já rolou de tudo nessa disputa, especialmente entre as atrações da Band e SBT. E nem precisa o convidado ser lá muito interessante.
Pra citar um exemplo, meses atrás Rafinha Bastos pediu nas redes sociais a “libertação” de MC Nego do Borel. Gentili “prendeu” o funkeiro no SBT, levando-o ao “Programa do Ratinho”, para que ele se atrasasse e não gravasse o talk show de Rafinha, conseguindo o seu intuito. E o próprio Ratinho abriu a boca em seu programa e contou o que havia acontecido.
“É normal que os programas repitam os convidados. Ainda mais nós, que não temos o casting da maior emissora do país. Tem muita gente que vem a São Paulo e aproveita para fazer todos os programas em dois ou três dias. Nós desconhecemos a agenda dos outros canais e não estamos em luta declarada, muito pelo contrário. Não temos problema em entrevistar alguém que já passou por outro canal…”, declarou Rafinha Bastos ao portal Ig.
O destemperado voltou
Pelo jeito ficou só na conversa aquele papo do Dunga de que mudaria ao menos um pouco sua postura em seu retorno à seleção brasileira.
Seu comportamento ao final do amistoso contra a Argentina sábado pela manhã, foi constrangedor, assim como sua reação ao ser indagado por Tino Marcos, da Globo. O repórter o questionou sobre o piti que teve à beira do gramado, vociferando contra um membro da comissão técnica portenha e levando várias vezes os dedos ao nariz, como quem quisesse sugerir o uso de uma determinada droga.
Pior foi a explicação ridícula dada pelo técnico: “Como tinha muita poluição, eu tinha o nariz sempre trancado”.
Ter um desequilibrado como este novamente à frente da seleção é apenas um fator a mais a envergonhar o futebol brasileiro – como se já não bastasse o humilhante 7 x 1 na Copa do Mundo.
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