Recentemente vimos Fausto Fanti e Robin Williams sucumbirem à depressão, e o tema foi abordado domingo passado em uma reportagem do “Fantástico”. Teriam os humoristas uma propensão maior à doença?
Lá pelas tantas, a repórter Carla Vilhena destacou que entre 20 e 25% da população mundial têm depressão. Fiquei abismado: onde ela arrumou este número? Tá certo que este mal vêm crescendo muito, mas já teria atingido tal ponto?
Pesquisei na internet e encontrei dezenas de textos – inclusive no site do “Bem Estar”, da própria Globo, e do doutor Dráuzio Varella, contratado da emissora – destacando uma estimativa da Organização Mundial de Saúde. Segundo a OMS, cerca de 350 milhões de pessoas sofriam de depressão em 2012.
Ou seja: considerando que 7,2 bilhões de seres humanos habitam este planeta, por volta de 5% da população teria depressão, e não quatro ou cinco vezes isso, como afirmou a reportagem do “Fantástico”. Ou será que em dois anos mais de um bilhão de pessoas foram atingidas pela doença?
É um absurdo jogar um dado deste no ar sem ao menos checar devidamente e citar uma fonte. Se essa equipe de jornalismo da Globo ainda estivesse na faculdade, levaria um zero…
Forçada – Outra do “Fantástico”: transformar o namoro do Neymar com a Bruna Marquezine em uma “linda história de amor” que se acabou é forçar um pouco a barra, né? Rolou até entrevista com a atriz, que está nos Estados Unidos, e fizeram um drama que mais parecia capítulo de novela.
Aleluia! – No ar desde março de 1999, o “Zorra Total” vai acabar. A Rede Globo vai produzir um outro humorístico para o horário, com formato totalmente diferente. Quem sabe surja uma boa opção em tevê aberta na noite de sábado, porque o negócio anda feio há tempos.
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