A promessa era de uma atração unindo entretenimento e jornalismo. Até aí tudo bem, mas será que há necessidade de encher o programas com pautas policiais?
Além de ser algo já saturado na telinha, existe um agravante: o “Tá na Tela” vai ao ar antes do “Brasil Urgente”. Qual o resultado disso?
Semana passada, ambos mostraram matérias com pautas repetidas. Tal exagero, com as produções se atropelando, fez José Luiz Datena reclamar ao vivo na abertura de seu policialesco na quinta-feira (7).
“Nossa, pensei que o ‘Brasil Urgente’ tinha começado mais cedo. Porque o programa do Bacci teve muitas notícias que a gente deu ontem aqui e anunciou coisas que a gente vai dar aqui hoje”, disparou.
O “Tá na Tela” ainda está no início de sua caminhada, e a Band poderia tornar a atração um pouco mais leve, até pelo horário em que o programa é exibido (15h30).
Exemplo – Excelente a edição do “A Liga” da semana passada, na Band. Cazé Peçanha e Ronald Rios (do “CQC”) cobriram o conflito entre israelenses e palestinos, mostrando os dois lados e os contrastes entre os dois países. Um exempo de bom jornalismo na telinha.
Às traças – Ainda na Band, o que leva a emissora a exibir o “CQC” cada vez mais tarde? Agora o programa começa às 23 horas, terminando por volta de uma da madrugada. Quem é que aguenta?
A consequência dessa opção equivocada são números baixos de audiência. Semana passada, a média foi de apenas 2,5 pontos no ibope.
Outra perda – Semana passada comentei sobre a perda de grandes comediantes que não conseguiram resistir a problemas pessoais. Pois eis que o cinema perde Robin Williams, um ator completo que se destacou em papeis cômicos e dramáticos. Mais um talento que infelizmente sucumbiu à depressão.
