O futuro presidente da República, de qualquer partido que seja, terá de fazer um ajuste nas contas públicas, em especial elevar as tarifas de combustível e energia elétrica, o que vai inibir ainda mais o crescimento econômico e aumentar o nível de desemprego. As taxas de juros terão de seguir em alta, o que também contribuirá para que 2015 seja um ano bastante difícil para os brasileiros. Mas não há alternativa menos dolorosa e os presidenciáveis só não afirmam que o ajuste é necessário porque quem assumir a questão publicamente corre o risco de perder a eleição.
Essa é a opinião do professor de economia João Carlos Gomes, que participou do programa Jornal da Orla na TV.
Gomes acredita que as dificuldades para o Brasil serão passageiras e que, se medidas eficazes forem adotadas pelo futuro governo, o país pode voltar a crescer a partir de 2016. Ele afirma que isso será possível em razão da recuperação da economia dos EUA e de alguns países da Europa. João Carlos Gomes defende a adoção de amplas reformas (política e tributária, principalmente), mas não acredita que elas venham a ser adotadas pelo próximo presidente. Afinal, estamos no Brasil.
Olho no bolso
Diante de um cenário de dificuldades que se vislumbra para 2015, o economista dá algumas dicas aos cidadãos: nunca comprometer mais de 30% de sua renda líquida com prestações; planejar seus gastos; evitar dívidas e, principalmente, só entrar no cheque especial em caso de absoluta necessidade.
Confira a entrevista completa em: http://www.jornaldaorla.com.br/videos/233-/
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