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Tecnologias melhoram a saúde masculina

18/07/2014Da Redação
Tecnologias melhoram  a saúde masculina | Jornal da Orla
O Dia do Homem no Brasil, comemorado na terça-feira, 15 de julho, foi criado com o objetivo de conscientizar a população masculina sobre a importância de cuidar da saúde. Segundo dados do IBGE, homens brasileiros vivem em média sete anos a menos que as mulheres e têm mais doenças do coração, câncer, diabetes e colesterol, além de serem menos cuidadosos com a saúde.  São também mais resistentes em consultar um médico com regularidade, apesar dos propagados benefícios da prevenção e dos avanços da medicina no tratamento de doenças tipicamente masculinas. Confira os problemas de saúde que mais afligem os homens e o como as novas tecnologias têm ajudado no tratamento. 
 
HPV- A hiperplasia benigna é a doença mais comum da próstata e atinge cerca de 80% dos homens com mais de 50 anos. Trata-se de um crescimento anormal da próstata, que comprime a bexiga e obstrui parcial ou totalmente a uretra, prejudicando o fluxo da urina. É uma doença silenciosa, que causa vontade constante de urinar e pode provocar, em casos mais raros, infecção urinária e insuficiência renal. Atualmente, é possível tratá-la de forma minimamente invasiva, utilizando laser para diminuir o tamanho da próstata. Denominado GreenLight Laser Therapy, o procedimento é mais rápido e apresenta menos riscos ao paciente, além de reduzir o tempo de recuperação.
 
Disfunção Erétil – A prótese peniana é a terceira opção de tratamento para disfunção erétil, de acordo com o urologista Carlos Ricardo Doi Bautzer, do Hospital Sírio-Libanês, e é indicada quando o homem não responde mais ao tratamento medicamentoso e às injeções intracavernosas. “Ela é um implante que substitui o processo natural de ereção do homem”, afirma. As versões mais modernas da prótese peniana trazem antibióticos contidos no implante, para minimizar o risco de infecção.? Estima-se que cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam problemas de ereção.

 Câncer de Próstata – No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele. Estima-se que 4% dos homens que retiraram a próstata vão apresentar incontinência urinária de forma crônica, quando o esfíncter perde sua capacidade de reter a urina. Desde o começo do ano, está disponível nos planos de saúde o esfíncter urinário artificial – uma prótese que substitui o mecanismo natural de continência. “O esfíncter urinário artificial é o padrão ouro para o tratamento da incontinência urinária masculina pós-prostatectomia e sua inclusão no sistema de saúde está popularizando o tratamento, ajudando homens que sofrem com o problema”, informa o urologista Alexandre Fornari.