Com o candidato do PT ao governo de São Paulo, Alexandre Padilha, patinando nas pesquisas (apenas 3% de intenção de voto, segundo o Instituto Datafolha), o deputado federal Paulo Maluf pulou fora do barco e anunciou apoio, desta vez ao candidato do PMDB, Paulo Skaf (que tem 21%). Presidente do PP em São Paulo, Maluf literalmente abandonou a noiva no altar, depois de ter trocado juras de amor eterno.
 

Questionado por um repórter do jornal Folha de S.Paulo se a súbita mudança envolvia algum acerto financeiro, Maluf respondeu: “Não faça pergunta pornográfica. Eu fui governador, tenho história neste país. Minha negociação é clara e cristalina”.

 

Nem para o padrinho

O pior é que, como noiva abandonada no altar, Padilha não poderá sequer reclamar ao padrinho, o ex-presidente Lula da Silva. Afinal, a prioridade número um dos petistas em São Paulo é tirar o PSDB do governo. Logo, vão todos embarcar na candidatura do presidente licenciado da FIESP. Assim é a vida. Padilha, desolado, afirma que já viu de tudo na política…

 

República do Quibe

A brincadeira da hora é que está em curso a instalação em São Paulo da República do Quibe, que terá reunida no mesmo palanque três políticos de origem árabe: Skaf, Maluf e o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que deve disputar uma cadeira no Senado pela coligação.