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Edward Snowden e a liberdade

05/06/2014Christian Moreno
Edward Snowden e a liberdade | Jornal da Orla
O “Fantástico” deu uma enorme bola dentro com a exclusiva de Edward Snowden, ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos. Asilado em Moscou, ele é caçado pelo governo dos EUA por ter vazado informações consideradas “sigilosas” pela Casa Branca. Dados que revelaram, entre outras coisas, práticas de espionagem cibernética contra governos de vários países, incluindo o Brasil. 

Uma entrevista bem conduzida pela repórter Sônia Bridi (e exibida na íntegra pelo canal Globo News na segunda-feira), da qual destaco a parte em que Snowden falou sobre liberdade:
 
“Não se trata de um debate sobre privacidade. É liberdade. O equilíbrio entre os direitos individuais e o direito que o governo tem de coletar informações. Se vigiarmos cada homem, mulher e criança, da hora em que nascem até a hora que morrerem, podemos dizer que eles são livres? Isso é muito perigoso. Porque mudamos nosso comportamento se sabemos que estamos sendo vigiados. É uma ameaça à democracia”.

Chatice – Mais uma manifestação da chatice “politicamente correta” que campeia por aí. O Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) recomendou que a expressão “ordinária”, fosse retirada do anúncio do site de classificados “Bom Negócio” com o Compadre Washington.
 
O órgão recebeu cerca de 50 reclamações de pessoas que consideram a campanha “ofensiva” às mulheres. Curioso que na propaganda o cantor nem completa a palavra, porque a mesma “desaparece” antes de terminá-la. 
 
Pra quem não viu o bem-humorado comercial, um casal está na piscina quando Compadre Washington aparece em um aparelho de som falando: “Êita, mainha! Danada! Que abundância, mermão! Assim você vai matar papai, viu? Esse aí que é seu marido? Sabe de nada, inocente! Vem, vem, ordiná…”.
 
Conversa de criança perto do que vemos nas novelas globais das nove, por exemplo.