Finalmente, Marcelo Adnet acertou o passo na Globo. Após algumas experiências mal-sucedidas (não só por culpa dele), como o constrangedor “O Dentista Mascarado” e um quadro no combalido “Fantástico”, ele finalmente teve a liberdade criativa que queria e concebeu o “Tá no Ar: A TV na TV” – que, até o momento, é a melhor novidade da programação de Globo este ano.
O humorístico é curto e grosso: em cerca de meia hora, no fim de noite de quinta pra sexta-feira, temos uma avalhance de situações cômicas envolvendo justamente a televisão.
A ideia, muito boa (ainda mais considerando que originalidade virou artigo raro na telinha), é parodiar a própria tevê como se o telespectador estivesse zapeando, às vezes freneticamente, à procura de algo pra assistir.
Isso dá margem a brincadeiras com todo e qualquer gênero de programa, dos telejornais policialescos às atrações religiosas. Uma ótima sacada foi criar um personagem politicamente correto que surge com frequência para criticar as piadas – numa época em que o humor é tão patrulhado. A se destacar também o elenco de apoio, muitíssimo bem escolhido.
O resultado tem sido tão satisfatório que a Globo já confirmou uma segunda temporada do “Tá no Ar: A TV na TV” – a primeira termina uma semana antes da Copa do Mundo.
Fã número 1 – Existe alguém que deve estar adorando a primeira temporada de “Superstar”, a competição entre bandas da Globo: o Silvio Santos. Depois que o programa estreou, o SBT passou a liderar com frequência a faixa das 23 horas do domingo – fato que se repetiu dia 11, com média no ibope de 11,5 para Silvio Santos e 10,5 para a atração global.
De fato, o “Superstar” não empolgou. Não que os concorrentes sejam ruins, mas há uma grande diferença em relação ao “The Voice”. Em um, o que vale é a interpratação dos cantores. No outro, a história muda: não acho nem um pouco interessante ver bandas fazendo covers. Seria melhor se tivessem de apresentar músicas próprias, pelo menos nas fases de confrontos entre elas.
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