O médico e terapeuta do Núcleo Ser, Marcelo Katayama, lembra que o estresse é uma reação natural do organismo aos estímulos que são gerados e pode até ser positivo, à medida que nos deixa alerta, mas em excesso prejudica corpo e mente.
“Quando nos preocupamos com coisas e fatos que não pudermos mudar, gastamos uma quantidade de energia que poderia ser utilizada de forma mais assertiva. As inquietações excessivas vão minando nossas resistências, pois isto se torna uma luta inglória contra algo que não está sob nosso controle”, comenta o terapeuta, que explica o que fazer para melhorar a qualidade de vida:
Atividade física – quando a pessoa faz exercício, há uma mudança de foco em seu pensamento, ao invés de ficar refletindo sobre aquele problema que tentou resolver durante o dia. “Isso faz com que o nosso sistema consiga achar novas respostas. Inclusive, a própria mudança na postura física ao fazer atividade altera o estado interno”, diz Katayama.
Riso – o ato de dar risada reduz os níveis de hormônios e substâncias ligadas ao estresse. Além da parte orgânica, o riso tem uma função de tornar os eventos do dia a dia mais leves.
Sono – o organismo precisa de descanso para poder se recompor das agressões sofridas durante o dia. Estudos mostram que seis a oito horas de sono reparador trazem muitos efeitos benéficos ao organismo, como a melhora na qualidade de vida e na habilidade de lidar com situações estressantes.
Respiração – o controle da respiração ajuda a pessoa a ficar mais centrada e alcance um estado de quietude, reduzindo o número e velocidade dos pensamentos. “Mudar a forma de respirar, talvez com uma inspiração longa, profunda e devagar, e com uma expiração suave, pode trazer instantaneamente o indivíduo para um padrão mental mais relaxado. Essa habilidade é desenvolvida com treino e algumas atividades, como yoga e meditação”, explica.
Controle a dependência da tecnologia – O uso excessivo do celular, das redes sociais e aplicativos pode colaborar com o estresse na medida em que se torna mais uma obrigação. “Todo o tipo de informação que nos é transmitida vai sendo armazenada em nosso cérebro, consumindo energia que poderia ser melhor utilizada se fosse focada em como o indivíduo pode ter um relacionamento mais saudável”, aconselha.
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