Mas a luta nas relações trabalhistas acontecem ainda nos dias de hoje. As divergências entre o capital e o trabalho ainda são conflituosas e nem sempre são resolvidas nas negociações que são tentadas nos mais diferentes setores. Se no inicio da implementação das máquinas a classe patronal ditava regras com rigor excessivo, nos dias de hoje, com a grande e constante evolução industrial e tecnológica as disputas trabalhistas alcançam outro nivel. E, em muitas situações, as negociações levam em conta questões econômicas mas também avançam para o campo social. Estas são razões pelas quais as manifestações nesta data tem o objetivo maior de homenagear os “mártires de Chicago” mas sobretudo, estimular a todos os trabalhadores a participarem das lutas nas suas entidades de classe.
Se o capital busca resultados, o lucro, o trabalhador não pode e nem deve ficar esperando o reconhecimento do seu esforço. E por consequência, este feriado além das comemorações, deve motivar reflexões e ser usado pelos militantes sociais como embasamento de lutas futuras. Quem pode ficar inerte, por exemplo, diante das demissões que são constantes quando o patronato quer reduzir custos? Ou intimidar seus empregados, impedindo que lutem pelos seus direitos?
E mais, o movimento sindical por sua vez, tem de estar atualizado, não apenas reivindicando, mas estudando formas de garantir os direitos já adquiridos, avaliando orçamentos e investimentos não apenas no campo empresarial, mas na área de serviços públicos. E estimulando a organização sindical por local de trabalho, para que os direitos e as conquistas sejam assegurados. Estas, por certo, são algumas questões que devem motivar as c omemorações de mais um 1º de Maio, o Dia Internacional da Classe Trabalhadora.
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