Em entrevista ao Jornal da Orla na TV, o médico oncologista Marco Botteon criticou os baixos salários que são oferecidos aos profissionais que atuam na área de saúde no Brasil. Segundo ele, os grandes problemas do setor não são decorrentes apenas da falta de recursos, mas, de gestão. “Um médico que atende um paciente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) recebe apenas R$ 10 e esse valor ainda inclui o retorno. Como é possível viver com dignidade recebendo dessa maneira?”, questiona.
Desabafo
Marco Botteon, que recentemente fez um desabafo em redes sociais, foi diretor clínico da Beneficência Portuguesa em Santos e diretor regional do SUS na Baixada Santista. Para melhorar a saúde dos brasileiros, ele defende que seja ampliada a fatia de recursos dos royalties do petróleo para o setor, uma melhor remuneração para os profissionais da saúde e mais investimentos para a chamada medicina preventiva.
Metas são definidas em Brasília
Os deputados federais Beto Mansur (PP) e Maria Lúcia Prandi (PT) participaram em Brasília, quarta-feira (23), de uma reunião com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e prefeitos da Baixada Santista e Vale do Ribeira com o objetivo de definir um plano diretor para o setor e estabelecer metas para os próximos 12 anos. O ministro também ouviu as principais reivindicações dos prefeitos. Ficou agendada para o dia 12 de maio uma nova reunião entre representantes do ministério e das prefeituras.
Hospital em São Vicente
O prefeito de São Vicente, Luis Cláudio Bili, apresentou ao ministro a proposta para a construção de um hospital com 400 leitos e saiu do encontro confiante: “O ministro conhece as nossas dificuldades e tenho certeza de que ganhamos um aliado para este projeto”, afirmou Bili.
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