Os nossos parlamentares, oportunistas como sempre, com poucas exceções, agora apelam para o populismo e há os que querem classificar a atuação desse grupo de baderneiros como terrorista. Puro jogo de cena para, mais uma vez, tentar enganar os eleitores.
Como já dissemos neste mesmo espaço, o problema do Brasil é que, depois de duas décadas de ditadura militar, criou-se o conceito de que tudo é permitido, existem apenas direitos e nenhum dever. Democracia não funciona assim. Para conviver em uma sociedade civilizada, é preciso existir direitos e deveres e cada cidadão deve fazer sua parte.
As manifestações populares iniciadas em junho do ano passado foram um bálsamo e uma luz de esperança para milhões de cidadãos de bem que sonham com um país mais decente. Supostamente apoiados por partidos de extrema esquerda, que não conseguem votos suficientes para chegar ao poder, os baderneiros entraram em ação e prestaram um grande desserviço ao país.
Danos ao bem público e privado, ferimentos em inocentes e, agora, a morte do cinegrafista Santiago Andrade, da Band. Uma sequência de crimes intolerável em qualquer sistema, onde a democracia realmente funciona.
Se as manifestações populares são um direito da população e garantidas por lei não há razão do uso de máscaras. Coibir a ação dos black blocs e demais baderneiros é simples: basta punir com pena de prisão e pecuniária aqueles que promovem destruição e demais atos de violência. Até agora foram tratados como crianças rebeldes. Basta!
Que o sangue de um inocente seja o início de novos tempos. Afinal, um bando de criminosos não pode roubar a liberdade e o futuro do país.
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